Hoje o que é real vai virar samba,
e se esconder atrás da fantasia.
A tristeza vai dançar na corda bamba
e se perder no meio da alegria.
A maldade vai querer mudar de vida,
e brincar de ser feliz com a bondade.
A ilusão vai sacudir essa avenida,
pra emoção contagiar toda a cidade.
Não vale sentimento que não sente,
Nem conta sonho que não acontece.
O samba tem que ser bola pra frente,
Do jeito que quem ouve, nunca esquece.
O medo e a coragem vão cantar
no coral de formatura da esperança.
A paixão vai esperar o amor passar,
sentir saudade do seu tempo de criança.
Se de repente, a solidão aparecer
e fizer cena porque não foi convidada,
só a vergonha ela irá reconhecer,
já que a dor tentou entrar e foi barrada.
Não vale sentimento que não sente,
Nem conta sonho que não acontece.
O samba tem que ser bola pra frente,
Do jeito que quem ouve, nunca esquece.
sábado, 26 de janeiro de 2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Ode à inspiração.
De onde vem essa musa errante, que se apresenta sob a forma de uma aliada invisível? E por que razão ela insiste em elevar meus sentidos, entrelaçar meus pensamentos, materializar meus sonhos outrora impossíveis e superar o medo presente da indiferença alheia?
Quais são os interesses ocultos que ela pode ter em fornecer seu brilho gratuitamente? Ao questioná-la com esse ar desconfiado, sei que posso ofendê-la, mas prefiro perdê-la verdadeiramente a mantê-la inerte, como erroneamente fiz com algumas das musas reais que tive, e que hoje são somente lembradas como ilusões passageiras em minha vida.
E se ela se mantiver mesmo assim, tão nobre? Que eu me entregue então eternamente a essa misteriosa, que já imaginei como se fosse uma amiga fiel, uma amante voraz, ou uma paixão desconhecida; essa que é a tempestade que devasta em minutos minhas linhas em branco, transformando-as em versos; essa, cujas carícias proliferam perfeitas no íntimo do meu ser. Essa, a quem simplesmente chamo INSPIRAÇÃO.
Quais são os interesses ocultos que ela pode ter em fornecer seu brilho gratuitamente? Ao questioná-la com esse ar desconfiado, sei que posso ofendê-la, mas prefiro perdê-la verdadeiramente a mantê-la inerte, como erroneamente fiz com algumas das musas reais que tive, e que hoje são somente lembradas como ilusões passageiras em minha vida.
E se ela se mantiver mesmo assim, tão nobre? Que eu me entregue então eternamente a essa misteriosa, que já imaginei como se fosse uma amiga fiel, uma amante voraz, ou uma paixão desconhecida; essa que é a tempestade que devasta em minutos minhas linhas em branco, transformando-as em versos; essa, cujas carícias proliferam perfeitas no íntimo do meu ser. Essa, a quem simplesmente chamo INSPIRAÇÃO.
Assinar:
Postagens (Atom)