quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Desbravando o oeste paranaense.

Na semana passada, viajando de carro, a trabalho, tivemos a esperada oportunidade de conhecer um pouco do oeste paranaense e sua beleza, tendo sido o percurso total de mais de 1500 Km rodados ao custo módico de 115 reais de pedágio, entre ida e volta (mais a gasolina).

Então lá fomos, eu e VL, amigo e fiel escudeiro nesta empreitada, enfrentando filas quilométricas, em barreiras pseudo-justificadas por obras curiosíssimas como repinturas de faixas, consertos de buracos de 20 centímetros quadrados de área total e 2 cm de profundidade, obras estas estrategicamente localizadas sempre nas reservas indígenas, como que para propositadamente facilitar a mendicância e o comércio informal local de arcos, cestos e outros artesanatos, além de CDs piratas de todos os tipos que nos eram oferecidos a cada parada.

VL, com sua tradicional educação francesa, após ser repetidamente assediado pelos nossos irmãos indígenas e se negar a comprar tais badulaques, recomendou aos queridos arborígenes que usufruissem do seu direito de cidadãos menos favorecidos e solicitassem apoio maior ao governo do Luis Inácio, caso as vendas não estivessem indo tão bem.

Depois de três dias de muita correria com toda a rotina de trabalho em Cascavel, Palotina, Medianeira e Foz do Iguaçu, aproveitamos então para visitar as Cataratas, antes de iniciarmos nossa jornada de volta para Curitiba. Caramba, como faz frio no andar de cima daquele ônibus. Após admirar por 15 segundos as cataratas e tirar fotos só para mostrar que realmente tínhamos estado lá, voltamos rapidamente para o frigo-ônibus, felizes por conseguir assentos no andar de baixo. Doce ilusão. Tivemos que trocar de ônibus e os assentos de baixo estavam totalmente ocupados por um grupo de pessoas da melhor idade.

Faltava apenas então passar no Duty Free para abastecer nossa adega pessoal, digo nossa porque tive que comprar para mim e para VL, que, inadvertidamente esquecera de levar sua Carteira de Identidade e seu Passaporte, e como os hermanos não aceitavam a Carteira de Habilitação como documento de identidade, VL teve que aguardar no carro e eu tive que aguentar gozações de 3 ou 4 argentinos devido ao teor alcoólico ligeiramente elevado do meu carrinho de compras.

Moral da História 1: Se for a Foz, vá de avião, o pedágio é um roubo.

Moral da História 2: O 2o. andar do Ônibus para as Cataratas é gelado.

Moral da História 3: Se quiser ir no Duty Free, leve RG ou Passaporte.

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