Sinto-me bem por ser amigo de várias pessoas com pelo menos uma década de idade acima da minha. Amigos mais velhos são oráculos, extremamente importantes. Respeito quem acredite que já viveu o suficiente aos 20, 30 ou 40 anos de idade, por ter tido mais informação, mais sofrimento ou o que mais queira achar que traz sabedoria. Porém, há um sem número de coisas que só mesmo o tempo pode incorporar às pessoas. Não tenho a pretensão de que seja unânime a relação que tenho em minha mente, por isso não vou redigí-la aqui. O que me permito ilustrar são alguns exemplos de bem-estar que o fato de ser o mais novo em uma roda de amigos pode frequentemente proporcionar:
- Sempre tem alguém que bebe mais que você;
- Sempre tem alguém que fala mais que você;
- Sempre tem alguém que come mais que você;
- Sempre tem alguém que teima mais que você;
- Sempre tem alguém que incomoda mais que você;
- Sempre tem alguém que deve mais que você;
- Sempre tem alguém que ganha mais que você;
- Sempre tem alguém que reclama mais que você;
- Sempre tem alguém que desafina mais que você;
- Sempre tem alguém que sabe mais que você.
Meus amigos mais jovens certamente sentem algumas dessas formas de bem-estar quando um dos mais velhos da roda sou eu. Amigos mais velhos são espelhos do futuro. Alguns mais translúcidos e nítidos que outros, mas todos são partes deste quebra-cabeças de milhares de noites e dias distintos que se encaixam, ao qual chamamos de vida.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Em busca da tranquilidade...
Vinte de novembro está para chegar nas próximas horas.
Foi nesta mesma data, naquele ano passado da graça de 2007, que falei pela última vez, ao telefone, com o bom e velho Italo Luiz Bovo. Alegre, como sempre foi nos últimos anos, ele completava 71 anos de idade.
Lembro-me, como se fosse hoje, das diversas vezes em que ele, com seu jeito confiante e sorridente, nos dizia que viveria até os 100 anos.
Naquele 20 de novembro de 2007, o discurso habitual mudou. Ele disse, animado, que seu novo objetivo era viver pelo menos até os 150 anos!
Hoje, véspera do primeiro aniversário dele em que a festa será no céu e os merecidos parabéns não poderão ser transmitidos por telefone ou pessoalmente, faço questão de pedir, nestas poucas linhas, para que ele comemore como sempre fez, pois continua vivo como prometeu.
Enquanto isso, aqui na terra do eterno aprendizado, o filho mais novo dele, meu irmão caçula Francisco, acaba de saber que se tornará pai.
E em paralelo, seu filho mais velho segue, ainda que nem sempre pelo caminho mais curto e seguro, em busca da desejada tranquilidade.
Feliz aniversário, meu pai.
Foi nesta mesma data, naquele ano passado da graça de 2007, que falei pela última vez, ao telefone, com o bom e velho Italo Luiz Bovo. Alegre, como sempre foi nos últimos anos, ele completava 71 anos de idade.
Lembro-me, como se fosse hoje, das diversas vezes em que ele, com seu jeito confiante e sorridente, nos dizia que viveria até os 100 anos.
Naquele 20 de novembro de 2007, o discurso habitual mudou. Ele disse, animado, que seu novo objetivo era viver pelo menos até os 150 anos!
Hoje, véspera do primeiro aniversário dele em que a festa será no céu e os merecidos parabéns não poderão ser transmitidos por telefone ou pessoalmente, faço questão de pedir, nestas poucas linhas, para que ele comemore como sempre fez, pois continua vivo como prometeu.
Enquanto isso, aqui na terra do eterno aprendizado, o filho mais novo dele, meu irmão caçula Francisco, acaba de saber que se tornará pai.
E em paralelo, seu filho mais velho segue, ainda que nem sempre pelo caminho mais curto e seguro, em busca da desejada tranquilidade.
Feliz aniversário, meu pai.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Passado, Presente, Futuro...
Um belo dia uma pessoa resolve mudar.
Mudar de emprego.
Mudar de cidade.
Mudar de atitude.
E muda de emprego, de cidade e de atitude.
Aí resolve fazer mais o que ela gosta de fazer.
Beber com os amigos.
Cantar na noite.
Montar um bar.
E bebe com os amigos, canta na noite e monta um bar.
Agora essa pessoa resolve aprender a lidar com o novo.
Aprender a perdoar seus novos erros.
Aprender a enfrentar seus novos desafios.
Aprender a superar seus novos limites.
Que assim seja.
Mudar de emprego.
Mudar de cidade.
Mudar de atitude.
E muda de emprego, de cidade e de atitude.
Aí resolve fazer mais o que ela gosta de fazer.
Beber com os amigos.
Cantar na noite.
Montar um bar.
E bebe com os amigos, canta na noite e monta um bar.
Agora essa pessoa resolve aprender a lidar com o novo.
Aprender a perdoar seus novos erros.
Aprender a enfrentar seus novos desafios.
Aprender a superar seus novos limites.
Que assim seja.
Assinar:
Postagens (Atom)