Sinto-me bem por ser amigo de várias pessoas com pelo menos uma década de idade acima da minha. Amigos mais velhos são oráculos, extremamente importantes. Respeito quem acredite que já viveu o suficiente aos 20, 30 ou 40 anos de idade, por ter tido mais informação, mais sofrimento ou o que mais queira achar que traz sabedoria. Porém, há um sem número de coisas que só mesmo o tempo pode incorporar às pessoas. Não tenho a pretensão de que seja unânime a relação que tenho em minha mente, por isso não vou redigí-la aqui. O que me permito ilustrar são alguns exemplos de bem-estar que o fato de ser o mais novo em uma roda de amigos pode frequentemente proporcionar:
- Sempre tem alguém que bebe mais que você;
- Sempre tem alguém que fala mais que você;
- Sempre tem alguém que come mais que você;
- Sempre tem alguém que teima mais que você;
- Sempre tem alguém que incomoda mais que você;
- Sempre tem alguém que deve mais que você;
- Sempre tem alguém que ganha mais que você;
- Sempre tem alguém que reclama mais que você;
- Sempre tem alguém que desafina mais que você;
- Sempre tem alguém que sabe mais que você.
Meus amigos mais jovens certamente sentem algumas dessas formas de bem-estar quando um dos mais velhos da roda sou eu. Amigos mais velhos são espelhos do futuro. Alguns mais translúcidos e nítidos que outros, mas todos são partes deste quebra-cabeças de milhares de noites e dias distintos que se encaixam, ao qual chamamos de vida.
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