sexta-feira, 8 de maio de 2009

Desiderata - Um Caminho Para A Vida (*)

Siga placidamente por entre o ruído e a pressa e lembre-se da paz que pode haver no silêncio.


Tanto quanto possível, sem sacrificar seus princípios, conviva bem com todas as pessoas.


Diga sua verdade serena e claramente e ouça os outros, mesmo os estúpidos e ignorantes, pois eles também têm sua história.


Evite as pessoas vulgares e agressivas, elas atentam contra o espírito.


Se você se comparar com os outros, pode se tornar vaidoso ou amargo, porque sempre existirão pessoas piores ou melhores que você.


Usufrua suas conquistas, assim como seus planos.


Mantenha o interesse pela sua profissão, por mais humilde que seja. Ela é um bem verdadeiro na sorte inconstante dos tempos.


Tenha cautela em seus negócios, pois o mundo está cheio de traições.


Mas não deixe isso cegar você para a virtude que existe.


Muitos lutam por ideais nobres e por toda parte a vida está cheia de heroísmo.


Seja você mesmo. Sobretudo, não finja afeições.


Não seja cínico sobre o amor, porque, apesar de toda aridez e desencanto, ele é tão perene quanto a relva.


Aceite com brandura a lição dos anos, abrindo mão de bom grado das coisas da juventude.


Alimente a força do espírito para ter proteção em um súbito infortúnio.


Mas não se torture com fantasias, muitos medos nascem da solidão e do cansaço.


Adote uma disciplina sadia, mas não seja exigente demais.


Seja gentil com você mesmo.


Você é filho do Universo, assim como as árvores e estrelas: você tem o direito de estar aqui.


E mesmo que não lhe pareça claro, o universo, com certeza, está evoluindo como deveria.


Portanto, esteja em paz com Deus, não importa como você O conceba.


E, quaisquer que sejam as suas lutas e aspirações no ruidoso tumulto da vida, mantenha a paz em sua alma.


Apesar de todas as falsidades, maldades e sonhos desfeitos, este ainda é um belo mundo.


Alegre-se.


Lute pela sua felicidade.



(*) Este é um poema famoso em todo o mundo, do Filosófo, Poeta e Advogado norte-americano Max Ehrmann (*26.09.1872 / + 09.09.1945).

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