Ser pequenina é irradiar beleza homeopaticamente, em doses iguais,
E ter a certeza de que o amparo pode tardar, mas não faltará jamais.
É ser um bonsai frondoso rodeado pelas lindas cores do jardim da vida,
E ser tão exuberante quanto as pétalas são para a primavera florida.
É carregar em um sorriso tudo aquilo que acreditar que é preciso.
E sonhar com um castelo de amor onde possa construir seu paraíso.
É se sentir gigante nos momentos em que a luta da vida lhe desafia,
E considerar mais importante cada pessoa querida em quem confia.
É saber que seu aniversário será sempre lembrado,
E querer transformá-lo em um sonho encantado,
Para ter todos aqueles que ama ao seu lado.
É caminhar entre passos de realidade e fantasia,
E acreditar possuir tudo o que mais queria,
Para aceitar como presente esta pequenina poesia.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Soneto do Alto da Glória.
...
Daqui do alto, veem-se prédios imóveis que não veem.
Veem-se carros que, apesar de móveis, também não veem.
Vê-se que as pessoas que passam, às vezes, também se veem.
Vê-se que, ultimamente, as pessoas só querem se ver às vezes.
Daqui do alto, parece que tudo que aparece é enorme.
Parece que a saudade, que não aparece, também é enorme.
Parece também que, às vezes, não aparecer, também faz crescer.
Parece que, ultimamente, eu só quero aparecer às vezes.
O alto, nem sempre é da glória, também pode ser da quinze - Espera!
Quinze de novembro é o dia que só aparece uma vez por primavera -
Para quem vive ou vegeta ao sul da linha que ao meio divide a Terra.
Da glória, nem sempre precisa ser o alto, também pode ser a marina -
Aquela das lanchas, no Rio, que apesar de bela, não parece ser gentil -
Que traz a saudade da juventude de outrora, aqui pro Alto da Glória.
Daqui do alto, veem-se prédios imóveis que não veem.
Veem-se carros que, apesar de móveis, também não veem.
Vê-se que as pessoas que passam, às vezes, também se veem.
Vê-se que, ultimamente, as pessoas só querem se ver às vezes.
Daqui do alto, parece que tudo que aparece é enorme.
Parece que a saudade, que não aparece, também é enorme.
Parece também que, às vezes, não aparecer, também faz crescer.
Parece que, ultimamente, eu só quero aparecer às vezes.
O alto, nem sempre é da glória, também pode ser da quinze - Espera!
Quinze de novembro é o dia que só aparece uma vez por primavera -
Para quem vive ou vegeta ao sul da linha que ao meio divide a Terra.
Da glória, nem sempre precisa ser o alto, também pode ser a marina -
Aquela das lanchas, no Rio, que apesar de bela, não parece ser gentil -
Que traz a saudade da juventude de outrora, aqui pro Alto da Glória.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Segunda Gelada
Não, não se trata daquela maravilhosa garrafa de cerveja vestida de noiva que o garçom costuma trazer quando a primeira da noite acaba.
Também não é aquela situação imaginária em que você se encontra no auge do charme, duas pessoas muito atraentes lhe dão a maior bola e você, friamente e com ar decidido, ignora uma após a outra, na ilusão de que o destino reserva alguém melhor para lhe provocar paixão.
É simplesmente um mês de junho que começou, caprichosamente, com uma segunda-feira em que os termômetros, ao serem despertados pela chegada da manhã cinzenta, não precisaram de mais que um dígito solitário para cumprir o seu papel informativo com gélida precisão.
É a natureza, que novamente mostra sua face mais dominadora, aquela que arranca das pessoas a necessidade da procura por calor humano, companheirismo e aconchego, à espera do florescer de uma amena primavera que anuncie triunfante a proximidade de um novo verão.
É o momento da adega se sentir mais fundamental que o freezer.
Das pantufas demodês caminharem mais que as vedetes havaianas.
E dos aquecedores elétricos aumentarem drasticamente de preço...
Também não é aquela situação imaginária em que você se encontra no auge do charme, duas pessoas muito atraentes lhe dão a maior bola e você, friamente e com ar decidido, ignora uma após a outra, na ilusão de que o destino reserva alguém melhor para lhe provocar paixão.
É simplesmente um mês de junho que começou, caprichosamente, com uma segunda-feira em que os termômetros, ao serem despertados pela chegada da manhã cinzenta, não precisaram de mais que um dígito solitário para cumprir o seu papel informativo com gélida precisão.
É a natureza, que novamente mostra sua face mais dominadora, aquela que arranca das pessoas a necessidade da procura por calor humano, companheirismo e aconchego, à espera do florescer de uma amena primavera que anuncie triunfante a proximidade de um novo verão.
É o momento da adega se sentir mais fundamental que o freezer.
Das pantufas demodês caminharem mais que as vedetes havaianas.
E dos aquecedores elétricos aumentarem drasticamente de preço...
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