Não, não se trata daquela maravilhosa garrafa de cerveja vestida de noiva que o garçom costuma trazer quando a primeira da noite acaba.
Também não é aquela situação imaginária em que você se encontra no auge do charme, duas pessoas muito atraentes lhe dão a maior bola e você, friamente e com ar decidido, ignora uma após a outra, na ilusão de que o destino reserva alguém melhor para lhe provocar paixão.
É simplesmente um mês de junho que começou, caprichosamente, com uma segunda-feira em que os termômetros, ao serem despertados pela chegada da manhã cinzenta, não precisaram de mais que um dígito solitário para cumprir o seu papel informativo com gélida precisão.
É a natureza, que novamente mostra sua face mais dominadora, aquela que arranca das pessoas a necessidade da procura por calor humano, companheirismo e aconchego, à espera do florescer de uma amena primavera que anuncie triunfante a proximidade de um novo verão.
É o momento da adega se sentir mais fundamental que o freezer.
Das pantufas demodês caminharem mais que as vedetes havaianas.
E dos aquecedores elétricos aumentarem drasticamente de preço...
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