Tudo aquilo que sentimos não é nada do que parece ser,
mesmo que nada nos faça tudo parecer tão impossível.
E nada do que a gente possa fazer vai se tornar tudo,
se tudo que a gente fizer não se tornar nada no final.
Pois quase tudo que passa e não deixa quase nada,
não é quase nada comparado à quase tudo que fica.
E mesmo que tudo nunca deixe de ser quase nada,
nada vai nos deixar esquecer o que quase foi tudo.
E quando tudo o que for já não nos significar mais nada,
nada mais poderá nos trazer tudo o que fomos de volta.
E se, após acontecer tudo, nos flagrarmos sem entender nada,
talvez nada tenha acontecido para que tudo fosse entendido!
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