terça-feira, 6 de novembro de 2007

11 de Setembro

Dia 11 de setembro. Seis anos atrás, estava eu por volta das 9 da manhã, acabando de acordar, pois era meu último dia oficialmente desempregado, quando liguei a TV e comecei a assistir a Bandnews. Uma das torres do WTC estava em chamas... Em meio aos depoimentos espantados dos jornalistas que estavam lamentando o inexplicável e terrível "acidente" com o avião que ali se chocara minutos antes, surge um segundo avião e colide impiedosamente contra a segunda torre. Desaparece então a teoria do acidente e aparece a inevitável certeza de que um dos principais símbolos do capitalismo ocidental havia sido ferozmente atacado por forças terroristas. Mais alguns minutos e chega o comunicado oficial da Al Qaeda, assumindo a autoria dos ataques, inclusive de outros que não atingiram totalmente seus objetivos letais. Logo depois, uma torre desaba, destino que não seria menos fatal que o da outra gêmea. Mortes, milhares de mortes sem sentido. De lá para cá, nós vivemos num mundo repleto de pessoas vivendo com medo ou morrendo sem sentido nas casas, nas escolas, nas ruas, nos campos, construções, na terra, na água e no ar. Antes que a gente se conforme e se deprima completamente - o que é o caminho mais natural que nos é apresentado pela sociedade atual - precisamos mudar alguma coisa de verdade, nem que seja em nós mesmos. Eu vou começar dizendo um eu te amo sincero à cada pessoa que eu amo, hoje, 11 de setembro. Seis anos atrás, naquele dia trágico, o meu sonho de amanhã era recomeçar minha vida em Curitiba. O meu sonho de amanhã hoje, 11 de setembro de 2007, é que amanhã esse dia que estamos vivendo agora seja lembrado como um ontem muito melhor do que foi o 11 de setembro de seis anos atrás. Que seja lembrado como um dia em que o mundo se uniu definitivamente em busca da paz.

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