segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Soneto da Luz Apagada.

...

Prá que fazer de conta que não há nada?
De que adianta ter luz prá deixar apagada?
Escreva sua história, fale dos seus medos,
não me esconda mais em sua lista de segredos.

Deixe que eu receba seu sorriso,
aquele, que nem sei se ainda existe...
vamos fazer o que for preciso
prá que você não fique triste.

Se a noite me afastou de você,
não foi porque eu quis me perder,
foi você quem perdeu a hora...

Prá que fugir do que é tão certo?
Estou aqui jogando aberto,
pois não quero ir embora!

...

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