quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Morumbi, 21 de novembro de 2007.

Falando direta e francamente (qualidade esta que meu comparsa musical Samuel Rangel tem em maior abundância que eu), poucas vezes vi tanta demonstração de incompetência, descaso e má vontade debaixo daquelas famosíssimas camisas amarelas que são reconhecidas como símbolo de eficiência e arte no futebol, em todo o mundo.

Salvo dois momentos de oportunismo de um esforçado atacante que foi escalado de última hora para a partida pelo protótipo CBF-Tabajara de treinador, o que se viu foram alguns jovens e aguerridos uruguaios dominando as ações, tratando a bola com respeito e pressionando a completamente perdida defesa daquele milionário pseudo-selecionado europeu que entrou em campo vestindo a camisa da Seleção do Brasil.

Como alguém lá em cima definitivamente é brasileiro, aquele jovem que tem recebido a missão de proteger a balisa canarinho (a quem o melhor guarda-metas do mundo pediu para a torcida apoiar), após sair caçando borboletas no lance do gol uruguaio, reabilitou-se fazendo algumas defesas importantes, que impediram que o placar chegasse a dois, três, ou quatro a zero para a esquadra "celeste olímpica" ainda no primeiro tempo, o que teria conduzido a mais um vexame da história do futebol brasileiro, comparável àquele vergonhoso 1x2 de 1950.

Agora, só em junho de 2008, contra a Argentina, o combinado europeu voltará a se apresentar em gramado brasileiro. Até lá, quem sabe, o protótipo CBF-Tabajara consiga enxergar que há muitos atletas no Brasil em melhores condições técnicas e psicológicas do que aqueles fantoches que jogaram no Morumbi em 21 de novembro de 2007...

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