Hoje resolvi então escrever sobre esse binômio complexo aí do título.
Creio que nos dias atuais, uma parte significativa das pessoas, entre as quais me incluo, vive numa corda bamba infinita buscando equilibrar-se entre uma vida de realizações pessoais e uma dose de reconhecimento.
Já nem me impressiono mais quando, freqüentemente, me pego a pensar, ou ouço alguém dizendo: "Ah, que bom SE fulana entendesse isso; que bom SE fulano fizesse aquilo; por que tal coisa não funciona assim ou assada?...", enfim, desencontros variados do tal binômio.
Acabo de concluir a leitura de um livro intitulado DEUS - um delírio, de um renomado biólogo chamado Richard Dawkins. Recomendo este livro a todos aqueles que, como eu, foram programados a acreditar em uma vida pós-vida, seja lá em que credo ou sistema tenham sido criados.
Afinal, o que é esse suposto prêmio sobrenatural pós-vida almejado, senão o último refúgio de esperança de reconhecimento, ao nos depararmos com a certeza absoluta de que a morte é inevitável?
Será que não seríamos mais bem-sucedidos simplesmente adicionando mais peso a um dos lados do binômio em questão? Aliás, quem define o que é ser bem-sucedido? Quem quer reconhecimento alheio, se realiza pessoalmente? Quem se realiza pessoalmente, precisa ser reconhecido? São só convites à reflexão, na véspera do dia dedicado aos mortos.
Na minha opinião, enquanto indíviduos, somos limitados. Enquanto matéria, somos perecíveis. Enquanto agimos, geramos resultado. Enquanto aprendemos e multiplicamos, geramos evolução.
Para que lado cada um escolhe inclinar o seu próprio binômio?
Depende de cada um. Eis o x do paradoxo. Abraços vivos a todos!
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